Evitar conflitos no condomínio

Comecemos pelo básico: todos têm direitos dentro do seu próprio lar, mas estamos falando, também, de uma área de convívio coletivo.

Daí entra o papel elementar do síndico na elaboração de regras de bom convívio para todos nas áreas comuns do condomínio.

Por se tratar de uma série de exigências e obrigações específicas para cada lugar, convém deixá-las sempre à vista, e devidamente fixadas em cada uma dessas áreas.

Dessa maneira, os moradores não podem queixar-se de não saber todas as suas obrigações, uma vez que toda a política de boa utilização do espaço está muito bem sinalizada.

Assembleias do condomínio

As assembleias periódicas são essenciais para que ajustes sejam considerados, novos elementos sejam acrescentados às regras e, até mesmo, que as discussões em comum sejam rapidamente sanadas, dentro da civilidade.

A participação dos moradores é fundamental. Assim, os interesses em comuns são discutidos entre todos, ou o maior número possível de pessoas, para que os conflitos sejam rapidamente resolvidos.

Barulho nas unidades

Além das áreas comuns, convém observar tudo aquilo que fazemos em nosso apartamento, e o quanto o barulho de nossas atividades preferidas pode incomodar as pessoas ao redor.

Uma boa maneira de evitar problemas, aqui, é sempre questionar-se o seguinte: “eu também me incomodaria com esse barulho se não viesse de dentro do meu apartamento”?

Além dessa questão, use como parâmetro o horário de silêncio. Em geral, ele ocorre das 22h às 8h, cabendo a cada condômino o cuidado para não exceder o barulho.

Importante destacar, por fim, que o zelador e o síndico têm a sua parcela de responsabilidade na manutenção da ordem. A comunicação é fundamental para que ninguém sinta que os seus direitos estão sendo negligenciados.